DISTÚRBIOS ALIMENTARES – PARTE 1

Hoje vamos falar sobre um assunto muito sério e que vem se tornando muito comum nos dias atuais, são os distúrbios alimentares. Que podem ser tratados, principalmente se detectados logo no começo.
Mas o que são distúrbios alimentares? São doenças mentais que podem causar vários prejuízos a saúde das pessoas. Esses distúrbios se caracterizam, por exemplo, em comer excessivamente ou extremamente pouco, em ser obcecado pela alimentação saudável ou exercitar-se de forma exagerada. Dietas da moda e a obsessão pelo corpo dos sonhos podem afetar as pessoas emocionalmente que muitas vezes não percebem que estão com tais distúrbios.
Além de comer de forma desregrada os distúrbios alimentares estão associados geralmente a quadros depressivos e de ansiedade, que muitas vezes podem levar as pessoas a utilizarem medicamentos, bebidas e outras substâncias em busca do seu objetivo.
Segundo a literatura (Castro & Goldstein, 1995; Cintra & Fisberg, 2004; Cordás, 2004; Dietz, 1990), as pessoas mais afetadas pelos distúrbios alimentares geralmente são adolescentes e mulheres, mas também afetam os homens. Dependendo da idade da pessoa, pode causar infertilidade, problemas no crescimento, desordens emocionais e até a morte precoce.
O tratamento geralmente ocorre por equipe multidisciplinar, pois dependendo do quadro do paciente é necessária intervenção médica, nutricional, psicológica e em alguns casos, outros profissionais e hospitalização são indicados para conseguir o restabelecimento da pessoa.
Os distúrbios mais conhecidos são a Compulsão Alimentar, Anorexia Nervosa, Bulimia e atualmente a Vigorexia e a Ortorexia, na próxima coluna falaremos um pouco sobre cada uma delas.
A principal causa da maioria dos distúrbios alimentares é a busca pelo corpo perfeito, a aceitação da sociedade num mundo preconceituoso onde o obeso é preguiçoso, o magro não é saudável e onde pessoas que não se encaixam nos padrões de beleza estabelecidos, se sentem excluídos.
Esses transtornos podem ser detectados por familiares na maioria das vezes e deve ser tratado o quanto antes. Terapias ajudarão muito, mas a informação e o apoio familiar são essenciais para a cura.

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